"Continuo a mesma Cora de sempre, prefiro ser considerada rude, irônica, a viver com máscaras"

Coragoiana

sexta-feira, 18 de março de 2016

Leitura Compartilhada 5ºAno: O Peru Medroso


Gordo o peru e Lindo o galo, costumavam empoleirar-se na mesma árvore. Certo dia a raposa os avistou e veio vindo contente, a lamber os beiços com quem diz: “Temos petisco hoje!”.
Ao avistá-la o peru leva um susto tão grande que por um triz não cai da árvore. Já o galo o que fez foi rir, e como sabia que subir na árvore a raposa não sabia, fechou os olhos e adormeceu.
O peru, coitado, medroso como era, tremia como vara verde e não tirava os olhos do amigo.
____O galo não apanho, mas este peru cai-me logo no papo…- falou consigo mesmo a raposa.
E começou a fazer caretas medonhas, a dar pinotes, a roncar e trincar os dentes, dando a impressão duma raposa louca. Pobre peru! Cada vez mais apavorado, não perdia de vista um só daqueles movimentos. Por fim tonteou, caiu do galho e veio ter aos dentes da raposa faminta.
____Estúpido animal! – exclamou o galo acordando. Morreu por excesso de cautelas. Tanta atenção prestou aos atos da raposa, que lá se foi…
Moral da História: “A prudência manda não atentar demais aos perigos.”

Lobato, monteiro. Fábulas. São Paulo. Editora Brasiliense, 1994.


O Peru Medroso

Gordo o peru e Lindo o galo, costumavam empoleirar-se na mesma árvore. Certo dia a raposa os avistou e veio vindo contente, a lamber os beiços com quem diz: “Temos petisco hoje!”.
Ao avistá-la o peru leva um susto tão grande que por um triz não cai da árvore. Já o galo o que fez foi rir, e como sabia que subir na árvore a raposa não sabia, fechou os olhos e adormeceu.
O peru, coitado, medroso como era, tremia como vara verde e não tirava os olhos do amigo.
____O galo não apanho, mas este peru cai-me logo no papo…- falou consigo mesmo a raposa.
E começou a fazer caretas medonhas, a dar pinotes, a roncar e trincar os dentes, dando a impressão duma raposa louca. Pobre peru! Cada vez mais apavorado, não perdia de vista um só daqueles movimentos. Por fim tonteou, caiu do galho e veio ter aos dentes da raposa faminta.
____Estúpido animal! – exclamou o galo acordando. Morreu por excesso de cautelas. Tanta atenção prestou aos atos da raposa, que lá se foi…
Moral da História: “A prudência manda não atentar demais aos perigos.”

Lobato, monteiro. Fábulas. São Paulo. Editora Brasiliense, 1994.


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