Ele foi concebido em segundos
No país das oportunidades
Mas se juntou aos esfarrapados do mundo
Nas favelas da cidade
O menino nasceu no lugar errado
Em seu meio não tinha harmonia
Naquele circuito fechado
Não lhe oportunizaram cidadania
Em tenra idade, se firmou como homem
Teve que abandonar infância, família, livros e escola
No início, encontrou solução para a fome
Pedindo esmola.
Quando deixou de ser menino
O moço sentiu medo
E na falta de caminhos
Foi mais uma vítima do desemprego
Nos becos por onde andou
Só viu miséria, pobreza e bandidos
A revolta que lhe feriu a alma
Que lhe destruiu a calma
O condenou a nunca ter amigos
No seu mundo de desilusão
Fingiu-se de cidadão
Chorou e ninguém viu
Acalmou seu coração
E na calçada dormiu
O amor, que ele não conheceu
Costurou, alienou seus pensamentos, seus ideais
E a história que esse moço viveu
Não esquecerei jamais
Desse filme foi protagonista
Na cena da vida real
A sorte foi egoísta
E seu erro foi fatal.
Numa ruela escura
Encontrou a solução para sua caminhada sofrida
Lutou com bravura
No entanto, despediu-se da vida
Para a sociedade traiçoeira
Ele não era gente
Filho de chocadeira
Sem passado, sem identidade
Foi enterrado como indigente
E nem deixou saudades.
A ausência de um verdadeiro amigo
Para lhe dar a mão
Fez sua vida sem sentido
Sem limites e afetividade
Já estava na contramão
Mas ninguém nasce bandido
E tudo uma questão de oportunidades
No país das oportunidades
Mas se juntou aos esfarrapados do mundo
Nas favelas da cidade
O menino nasceu no lugar errado
Em seu meio não tinha harmonia
Naquele circuito fechado
Não lhe oportunizaram cidadania
Em tenra idade, se firmou como homem
Teve que abandonar infância, família, livros e escola
No início, encontrou solução para a fome
Pedindo esmola.
Quando deixou de ser menino
O moço sentiu medo
E na falta de caminhos
Foi mais uma vítima do desemprego
Nos becos por onde andou
Só viu miséria, pobreza e bandidos
A revolta que lhe feriu a alma
Que lhe destruiu a calma
O condenou a nunca ter amigos
No seu mundo de desilusão
Fingiu-se de cidadão
Chorou e ninguém viu
Acalmou seu coração
E na calçada dormiu
O amor, que ele não conheceu
Costurou, alienou seus pensamentos, seus ideais
E a história que esse moço viveu
Não esquecerei jamais
Desse filme foi protagonista
Na cena da vida real
A sorte foi egoísta
E seu erro foi fatal.
Numa ruela escura
Encontrou a solução para sua caminhada sofrida
Lutou com bravura
No entanto, despediu-se da vida
Para a sociedade traiçoeira
Ele não era gente
Filho de chocadeira
Sem passado, sem identidade
Foi enterrado como indigente
E nem deixou saudades.
A ausência de um verdadeiro amigo
Para lhe dar a mão
Fez sua vida sem sentido
Sem limites e afetividade
Já estava na contramão
Mas ninguém nasce bandido
E tudo uma questão de oportunidades
Coraci Machado Araújo
Professora -Pedagoga/Especialização em Gestão Escolar
Professora -Pedagoga/Especialização em Gestão Escolar
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